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Notícias de hoje

I.

NETANYAHU NÃO É A CARA DE ISRAEL

“É óbvio que a eleição de um governo duro como o liderado por (Benjamim) Netanyahu (o primeiro ministro de Israel) é consequência da ameaça à segurança e à sobrevivência do Estado de Israel, mas Netanyahu não é a cara de Israel, muito menos da cultura e da história do Povo do Livro, e o mandato dado à direita pelo eleitorado não inclui a autorização expressa de matar civis e crianças para fechar túneis, uma missão de difícil compreensão. Nos debates que se travam no mundo inteiro sobre os direitos e as culpas dos dois lados no atual conflito, tem-se dado pouca atenção a este outro debate, dentro de Israel e antigo como ele, entre direita e esquerda, teocratas e laicos, falcões e moderados, e que no fundo, sem literatura, é uma disputa pela alma do país. O Moacyr Scliar, escritor judeu, laico, homem de esquerda, entusiasmado pela experiência social que transcorria em Israel, mas preocupado com os efeitos da radicalização no seu futuro, pregava menos explosão e mais moderação no Oriente Médio. Foi chamado de antissemita.”

*Trecho da crônica de Luiz Fernando Veríssimo, em O Estado de S. Paulo de hoje.

II.

MUDAR POR MUDAR?

“Na sabatina desta quarta (6), para produtores rurais, viu-se com alguma clareza qual a estratégia dos três principais candidatos para palanques e programas eleitorais na TV e no rádio. Dilma vai elencar, com profusão de números e imagens, o que fez; Aécio vai se mostrar afável, moderno e confiável para o setor privado; Eduardo Campos vai pintar de eficiente e fazer promessas.

A forma soa favorável à reeleição, porque mudar só por mudar soa trocar seis por meia dúzia. É insuficiente para derrotar quem está no poder, com a faca, o queijo e a tal profusão de números e imagens para mostrar. Aécio e Campos nem precisam tanto que Dilma caia, precisam subir. Como? Eles que o digam.”

*Trecho da coluna de Eliane Catanhede, na Folha de S. Paulo de hoje.

III.

A LUTA CONTINUA

“Não, não termina aqui, seguirei na luta. Vou seguir na Avós para buscar todos os que faltam"

*Frase de Estela de Carlotto, presidente da organização humanitária argentina Avós da Praça de Maio, que, após 36 anos de espera e procura, reencontrou ontem (6) o neto Guido, desaparecido desde o nascimento pela ação da ditadura portenha. Guido é músico e foi criado sob o nome de Ignacio Hurban. Na coletiva à Imprensa, Estela compareceu acompanhada por seus três filhos, 14 netos e dois bisnetos. "Laura sorri do céu" – disse ao lembrar sa filha, uma militante montonera que foi presa e assassinada após dar a luz ao menino. (O Globo)

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