Juro que, por mim, tudo continuava como dantes no quartel do Abrantes.
Sou um cara das antigas, do bairro operário do Cambuci.
Aprendi, desde cedo, a ser feliz com o que tenho – e o que tenho, meus caros, já está de bom tamanho.
Mas, a vida é a vida, é a vida, é a vida…
(…)
Não que eu seja assim um Jose Mujica, o ex-presidente do Uruguai.
Lembram a frase que ele consagrou em sua biografia?
“Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.”
Pois é…
Não chego a tanto. Tenho lá meus quereres, mas, via de regra, ando contido e a reconhecer que a vida me deu (e dá) o que preciso, e nem sei se mereço.
(…)
Esse papo está qualquer coisa.
Desconfio estar espantando meus amáveis e quase fiéis cinco ou seis leitores com esses volteios.
Então, me apresso em logo lhes passar a visão para que vocês, quando abrirem o nosso humilde site/blog, não acharem que entraram em endereço alheio.
Seguinte.
Esta é a nova cara, o novo visual, a nova levada do nosso
www.rodolfomartino.com.br
(…)
Estava mais do que na hora, concordam?
Neste 25 de setembro, o site/blog completa 11 anos de existência.
São mais de 3 mil posts publicados – além de outros tantos parangolés e causos e histórias.
Penso que os amigos vão gostar.
Abrimos espaços para a postagem de áudios, vídeos, um maior destaque para a fotografia e haverá, além das sessões já existentes, uma ‘prateleira’ para os meus livros, inclusive o novo (ainda em pré-lançamento) “O Natal, o Menino e o Sonho”.
(…)
É, meus caros, são os novos caminhos que os tais avanços da tecnologia nos permitem percorrer.
Afinal, como diz o verso daquela canção que nunca esqueci:
“O tempo não para no porto,
Não apita na curva,
Não espera ninguém…”
(…)
Sou muito grato ao meu sobrinho Thiago (que idealizou e comandou as mudanças) e ao filhão Rodolfo (que vem operando a nova e possante máquina) enquanto eu vou me habituando às mil e uma possibilidades que se abrem para a Comunicação neste terceiro milênio.
Sem eles, seria impossível.
Como vocês sabem – e agora cito Rubem Braga, nosso maior cronista – eu sou do tempo em que a geladeira era branca e o telefone era preto.
Não tinha o que errar…
Se esses dois generosos garotões não existissem, provavelmente ainda estaria no familiar “toc, toc, toc” da máquina de escrever…
O que você acha?