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O 11 de setembro, o jornalismo e a internet

Quase afirmo aqui minha convicção de que a internet está para o jornalismo assim como o 11 de setembro está para Humanidade.

Quase…

Desisti da comparação pela carga de tragédia e dissecções que o ataque às torres causou ao Planeta.

Ao contrário. Bem ao contrário do que pensam os conservadores sobre o fim do jornalismo, entendo que a internet trouxe um ganho inegável à prática profissional. Que hoje é caleidoscópica, feita de mil e uma formas, em mil e um veículos, perpassando mil e um gêneros.

O mundo nunca mais foi o mesmo depois daquela manhã.

(Ficou mais triste e dividido.)

O jornalismo nunca mais será o mesmo pós-web.

(Desconfio que está mais participativo e democrático.)

Enfim…

Por que lhes escrevo isso?

Participei ontem da banca examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso, Tarcizio Matheus Zanfolin. Ele defendeu a monografia “O Twitter Como Nova Ferramenta do Jornalismo”, sob a orientação da professora Maria Cristina Gobbi. O professor Roberto Joaquim também participou como examinador.

Foram duas horas e tanto de debate e divagações sobre o que nos espera no futuro – que, aliás, percebeu-se ali, já começou.

No mínimo, vivemos um momento de transformação, o que traz uma carga de desafio bem interessante. E é notável o teor democrático das mudanças.

Sei que nem tudo são rosas. Veja como nossas desautorizadas autoridades tentam cercear a net para o pleito de 2010. É um exemplo negativo. Mesmo assim, cético no pensamento, continuo otimista na ação.

Essa garotada tem um longo caminho de conquistas pela frente.

FOTO no blog: Camila Bevilacqua

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