Foto: Léo Rosário/Globo/Divulgação
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Vou me ater, de início, ao que leio nas colunas de TV de diversos portais:
A série Pablo e Luisão é um sucesso surpreendente no streaming da Globo.
Supera em muitos pontos a audiência de outros tantos carros-chefes da Globoplay. Inclusive o badaladíssimo e superpromovido remake da novela Vale Tudo, entre outros clássicos da TV aberta brasileira como Tapas e Beijos (2011–2015) e A Grande Família (2001–2014).
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Foi o que li e, de certa forma, me deixou feliz.
O criador da série, o sei-lá-o-quê Paulo Viera, merece.
O moço joga em todas.
É humorista, ator, apresentador, roteirista, faz publi direto e, vez ou outra, se arrisca a músico e cantor.
Seu programa anterior na GNT, Avisa lá que eu vou…, é uma boa mostra.
Ele é divertidíssimo.
Tem ótimas tiradas e, na série, aparece como um ágil narrador.
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Assisti aos 16 episódios da primeira temporada.
Fácil maratonar, como diz a moçada.
Têm, cada historieta, algo em torno de 30 minutos de duração.
Confesso que já estou na expectativa da segunda temporada.
Apesar do que – soube agora, enquanto escrevo – a coisa toda ainda não está inteiramente acertada.
Dira Paes, uma das protagonistas, está escalada para a novela Três Graças com estreia prevista para outubro.
Tal compromisso pode adiar para 2026 o projeto da nova temporada.
Seria uma pena.
E um desperdício perder o timing do sucesso e, pelo que leio das críticas, o surpreendente interesse demonstrado pelo público espectador.
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Enfim…
Falemos de Pablo e Luisão, a série.
Lançada em maio, pela Globoplay, narra as aventuras/desventuras da família Vieira. A trama se passa em Palmas (Tocantins) e tem como trama central a inseparável amizade do pai de Paulo, Luisão (Ailton Graça) e Pablo (Otávio Muller). Dira Paes faz a mãe do humorista, a esposa de Luisão, e é, digamos assim, o pêndulo de sensatez entre o sonho e a realidade que a dupla tanto persegue seja qual for o custo e os desafios.
O autor, Paulo Vieira, faz um mergulho em suas rememorações de infância e, mesmo que indiretamente, nos revela o Brasil que poucos conhecem – e outros tantos, tolos e presunçosos, fingem desconhecer.
Os confins do Brasil impregnado em nós
O verdadeiro Brasil Esperança, creiam.
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Com a palavra Paulo Vieira, ao G1:
“É a história da minha vida, da minha família e de dois grandes amigos. A série fala do meu lugar no mundo. Descobri que quando falo das minhas origens estou validando um monte de existências. Como artista, entendo que a minha missão é virar as câmeras para o lugar de onde eu vim”.
“Meu pai e Pablo são dois sonhadores, dois azarados, dois empreendedores, duas crianças muito infantis e, acima de tudo, são dois esperançosos.”
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O que você acha?