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O cano e os versos…

Meus caros,

Dei o cano no blog, ontem.

Desculpem a ausência.

Não tive um dia bom [dia desses lhes explico].

Sabe quando a vida parece perder o eixo e a órbita?

Pois então…

É por aí.

Como diz o filósofo das canções dolentes, o grande Moska, tudo se compõe e se recompõe.

Seguimos, ok?

Um tanto de poesia para recuperar o fôlego – e o sonho.

Permitam-me…

Com vocês, Fernando Pessoa [em Poesia Completa de Alberto Caeiro]:

Hoje de manhã saí muito cedo
Por ter acordado ainda muito mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer…

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas
Assim tem sido sempre a minha vida,
E assim quero que possa ser sempre…

Vou onde o vento me leva
E não me deixo pensar.

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