Ainda saboreio a repercussão do novo livro “Katsumi Hirota. Um legado Para Gerações”.
Não é para menos, permitam-me dizer.
Foi uma honra escrevê-lo.
Esse projeto nasceu há quatro anos, idealizado pelo padre Antônio Brito (amigo de Katsumi) e organizado pelo filho, Francisco Hirota.
Como bem o padre Brito assinala no prefácio, a vida de Katsumi Hirota é “patrimônio ético, moral e espiritual de alta relevância à sociedade global, sobremaneira, à família”.
Não há dúvida de que Katsumi (o seu Matias, como o chamavam no Brasil) era um homem de feitos e realizações. Mas também de muitas histórias.
Uma delas – a de como se tornou corintiano – me foi contada por Jéferson Luiz Araújo, seu ajudante nas idas e vindas ao Ceagesp:
“Desconfio que poucos sabem o motivo que o levou a torcer pelo Corinthians.
Na verdade, ele se dizia santista. Mas, no fundo, no fundo, gostava mesmo do Pelé. Era um ‘pelezista’, digamos assim. Até que conheceu um vizinho na rua Labatut, de apelido Magrão, que entusiasmado só falava no Timão. Corinthians para cá, Corinthians para lá, o que fez ele?
Pra não deixar o homem triste, virou corintiano.
Ele era assim…”