Ilustração: Redes Sociais
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Um ‘salve’ para minhas reflexões – e as de vocês, se assim quiserem e desejarem.
Inicio com o cronista:
“Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico”. (Rubem Braga)
Vou ao poeta:
“Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva… Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!” (Mario Quintana)
E aos versos da canção:
“De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio
E lá se vai mais um dia…”
(Lô Borges)
Termino com um arremedo de hai-kai que escrevi e serviu de inspiração ao livro que pretendo publicar:
“Amores vãos
Amores são
Amores sãos
Amores vão“
Há tanto tempo escrevi essa quadrinha besta – e o livro até agora não saiu.
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O que você acha?