Lamento profundamente o momento que vive o meu Palmeiras. Menos pelos resultados que (não) obtém no campo de jogo. E principalmente pela pequenez que demonstra fora dele.
Imagino que os conselheiros – que se arvoram donos do clube – estejam festejando a saída de Luiz Felipe Scolari.
A péssima situação que vive no Campeonato Brasileiro – e exigiria a união de todos – é o de menos.
O importante é que continuem a desfilar ares de senhores absolutos da vida palestrina.
São os mesmos que infernizaram a vida do então presidente Beluzzo.
Que colocaram mil e um obstáculos para a construção da Arena-Palestra.
Que “inventaram” um certo Palmeiras B…
Que adoram achar um culpado para isentarem-se de toda e qualquer responsabilidade,
É a volta ao passado…
II.
Alguém aí acredita que Leão ou Jorginho (aliás, o clube corre o risco de ser esnobado pelo atual técnico do Bahia) faria o elenco do Palmeiras voar nos próximos jogos?
III.
Mudo de história, mas não de assunto.
Lembrei-me de uma antiga entrevista do empresário Antônio Ermírio de Moraes por ocasião de sua candidatura ao Governo do Estado de São Paulo em 1986.
O empresário foi derrotado nas urnas por Orestes Quércia.
Mas, não se lamentou.
Disse apenas que tudo aquilo que ele aprendeu com seu pai (Antônio Ermírio de Moraes), em termos de caráter, retidão e ética na condução dos negócios, de nada lhe adiantou quando fez essa infeliz incursão eleitoral.
Na política, disse ele, valia o inverso desses valores.
Mais especificamente, a falta deles…
IV.
Também me lembrei de uma fala do mestre Telê Santana:
“Futebol não é para pessoas sérias.”