“Uma das participações mais marcantes de Valdir Joaquim de Moraes na seleção canarinho foi o dia em que o Palmeiras representou o Brasil (em 7 de setembro de 1965, na inauguração do Estádio do Mineirão). Diga-se de passagem, o time do Palestra Itália fez a seleção celeste conhecer o inferno, fazendo 3 a 0 no Uruguai.
(…)
O Palmeiras tinha um timaço!
Entraram em campo, naquele dia, 17 jogadores.
Titulares: Valdir, Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar carabina e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo.
Reservas que participaram da partida: Picasso, Zequinha, Ademar Pantera, Dario, Procópio e Germano.
De todos esses, apenas Ferrari, Tupãzinho e Dario vestiram a “amarelinha” somente nessa oportunidade.
Todos os outros defenderam o Brasil mais vezes.
Isso prova que, além de um ótimo time, o Palmeiras tinha um elenco fortíssimo.
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O treinador da equipe paulista era Filpo Nuñes, um argentino. E foi mais um a entrar para a história. Justo um argentino, um “Hermano”, foi o único estrangeiro a treinar a seleção brasileira. Quem diria…”
*Trecho do livro PRAZER EM CONHECER – A TRAJETÓRIA DE GLÓRIAS (E INJUSTIÇAS) DE UM MITO DO GOL HÁ 64 ANOS: VALDIR JOAQUIM DE MORAES, apresentado como trabalho de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo. Parabéns aos autores e novos jornalistas: Abrahão de Oliveira, Fábio Martins de Souza, Fernando Ciupka Ramos, Gabriel Failde Gallo e Paulo Henrique Cordeiro.
