Foto: Arquivo Pessoal
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Ex-aluno, amigo, resolve reaparecer no meu WhatsApp com a pergunta que não quer calar entre os da sua geração e, como ele, jornalista:
— E o jornalismo? Pra onde vai? O que tem achado?
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Ô meu amigo escrevi sobre ao largo do assunto semanas atrás – e nada concluí de objetivo.
Sugiro ao amigo, se assim lhe aprouver, que dê uma bisbilhotada nos textos:
Divagações sobre o atual ‘fazer jornalismo’
e seus correlatos:
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Naqueles idos tempos, em que angústias assim também me afligiam, havia uma velha máxima das redações que os mais velhos lançavam como boias salvadores para nós, os noviços:
— Todos falam que vão mudar isso, aquilo e aquil’outro — no fim, tudo permanece como está. Antes se dizia que as reformas nos jornais se limitavam a tirar os fios e colocar os fios nas páginas.
Desconfio, porém, que hoje não seja só uma questão de por e tirar fios dos jornais que, de resto, já desapareceram.
Mas, deve haver singularidades que os valham.
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Aproveito para publicar duas das repercussões que os textos supracitados provocaram.
A primeira é do amigo, jornalista e professor Jorge Tarquini.
Ele fala especialmente sobre a formação do jornalista:
“Hoje, entre o técnico e o humanista, temos de acrescentar o empreendedor, o influenciador, o especialista, o multimídia… Talvez precisemos formar pessoas plurais sem as divisões, para que eles tenham a possibilidade de escolher (ou de se adaptar a qualquer ecossistema). Brinco que formar para um mercado que é como uma estrela (que a gente vê o brilho mas ela já está morta há muito tempo), o desafio é criar profissionais realmente liberais (com o perdão do termo). Realmente o futuro do jornalismo passa por sermos nossas próprias marcas, nossos próprios produtos (PVD, Juca, comentaristas políticos ou econômicos – que falam na CBN, aparecem no UOL, escrevem no Estadão, participam de programas na ESPN…
A segunda é do amigo, publicitário e professor Fernando Almeida.
O caríssimo Fefeu faz o alerta:
Fefeu:
“Acrescento para reflexão a Inteligência Arficial que não tem a necessidade de nenhum especialista para elaborar a matéria em tempo real, e pode resolver os problemas da sua vida num teclar. A coisa está cada vez mais próxima do ser humano perder totalmente o controle mental”.
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O que você acha?