Foto: Correio*/Bahia
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“Você é mais que um grande jogador, querido Kobe Bryant. Aprendi muito interagindo com você”
Paulo Coelho, no twitter
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Há que se entender o mago e suas verdades. Ou se preferirem, os passos que fazem o seu caminho.
Não sei se é um dom natural de Paulo Coelho, se ele aprendeu ao conviver com o inesquecível parceiro Raul Seixas ou se assimilou o jeitão de pisar forte ao longo da jornada pelas trilhas de Santiago de Compostela.
Talvez seja um pouco de tudo isso.
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Que tristeza!
Assim como todos, Paulo Coelho foi tomado de imensa tristeza, na tarde de domingo, ao ter conhecimento da morte do astro do basquete americano Kobe Bryant, de sua filha Gigi de 13 anos e outras sete pessoas na queda do helicóptero, nos arredores de Los Angeles.
Paulo e Bryant tinham um projeto comum: escrever um livro juntos. Um livro infantil que, de alguma forma, encorajasse a garotada mais humilde a lutar pelos próprios sonhos.
“Vou deletar o rascunho agora mesmo, este livro perdeu o sentido”, disse também no twitter.
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O projeto nasceu em 2016 quando Bryant se aposentou das quadras – e conheceu pessoalmente o escritor brasileiro. “O Alquimista” era um dos livros preferidos do atleta.
Curioso como o best-seller de Paulo Coelho frequentemente é citado por autoridades, artistas e afins. Obama, Madona, entre outras, digamos, igualmente gabaritados.
No Brasil, subestimamos a obra de Paulo Coelho. É erroneamente enquadrada na categoria de auto-ajuda – e sequer lhes dão quaisquer referências literárias.
Enfim…
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Voltemos ao tema da coluna:
Em entrevista à Associated Press, o escritor falou da belíssima impressão que Kobe Bryant nos raros encontros e conversas que teve com ele:
“Nada impede que eu escreva um dia sobre o que aprendi com Kobe e o quanto ele era uma pessoa maior do que a vida. Mas o livro infantil não faz mais sentido”.
A última conversa sobre o projeto foi em agosto de 2019.
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O que você acha?