Foto: grafite na avenida São João/Arquivo Pessoal
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“Você quer respeito.
(O outro também.)
Você quer paz e amor.
(O outro também.)
Você quer colo e afeto.
(O outro também.)
Você quer generosidade.
(O outro também.)
Você quer ser valorizado.
(O outro também.)
Você quer reciprocidade.
(O outro também.)
Você tem suas dores.
(O outro também.)
Você tem sua história.
(O outro também.)
Você tem um jeito particular, especial de ser.
(O outro também.)
Enfim, respeitemos o ‘direito sagrado’ de cada um querer, ter, ser e sentir.
Direito seu – e do outro também.
(Rita Maidana)
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Não sei para quem a autora escreveu o poema.
Poema?
Não sei se é exatamente um poema.
Digamos que é um texto livre que nos permite a reflexão.
Não conheço profundamente a Sra. Rita Maidana, a autora. Dei um Google para saber – e soube que é gaúcha, artista de múltiplas facetas, gosta de carnaval e se diz uma escrevinhadeira.
“Sou uma escrevinhadeira, ora construindo figurinos e cenários para os pierrôs e colombinas de nossos dias, ora escrevendo o que a alma dessa gente comum e sonhadora quer ouvir ou precisa dizer.”
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Simpatizei com a ela, mas ainda assim me pergunto para quem ela escreveu o texto acima que vejo circular todo saleroso na internet. Só no zap eu recebi quatro ou cinco cópias do ‘puxão de orelha’ em forma, digamos, poética.
Sim, porque, vamos lá, rapaziada. Trata-se, sim, de um chega pra lá bem dado para os nossos vãos devaneios individualistas e algo presunçosos.
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Não é bem assim.
Todos somos do Bem, ok?
Mas, por vezes, é oportuno que alguém nos lembre o ritmo, os passos e a dança.
Tem muita gente a simpatizarr com os eflúvios dominadores de Trump e similares. E, no mesmo e tosco barulho, se proclamam os maiorais, os senhores do mundo.
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Sei que nas letrinhas miúdas e frias do visor do celular, faz uma falta danada o tom de voz e o aconchego para entender o truco e o tom da mensagem da moça gaúcha que eu hoje reproduzo em forma de alerta..
De qualquer forma, creio, veio em boa hora.
Tome tento, gente boa!
Um aviso: não adianta disfarçar usando aquele modelito de chapéu/tapadeira que vi uma elegante senhora ostentar nas fotos da posse do presidente americano.
Que estrovenga!
Desconfio – e só desconfio – ela não queria ser vista e também não queria ver o tamanho da encrenca que todos temos pela frente.
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TRILHA SONORA
Celebremos, pois, os 60 anos da Jovem Guarda:
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O que você acha?