A vida anda muito competitiva, como bem dizia o Eterno Garotinho, Osmar Santos.
Querem um exemplo?
Antes, porém, vou até usar outro refrão do Osmar para valorizar a história que acabo de ler e vou lhes contar:
— Ripa na chulipa, e pimba na gorduchinha.
Pois, então…
Deu nas mais mais da internet: não durou quatro dias o casório de Tammy Draver , 21 anos, e Nicky Pearce, 29.
Não os conheço, nem pretendo. Mas chama a atenção ou não chama uma notícia dessas?
Mais rocambolesca ainda porque aconteceu na sóbria e peripatética Inglaterra, quem diria?
O enredo:
Nicky, o então marido, não gostou de ver Tammy cheia de graça flertando com um dos padrinhos do casal.
Os três estavam em um pub, com um grupo de amigos.
A noite é uma criança, dizem pela aí.
Mas, como toda a criança, por vezes apronta das suas.
Parece que foi o que aconteceu – e Nicky se fez de manso até que os nubentes chegaram ao recém-inaugurado lar doce lar. Aí, ele virou macho pra caramba.
Cobrou satisfações da moçoila e, na bronca, partiu para agressões e uma quebradeira generalizada.
Contam que não sobrou um caco sequer dos presentes que haviam recebidos por ocasião do enlace.
Ô desperdício…
A moça sobreviveu às bordoadas com um nariz quebrado e escoriações por todo o corpo.
O valentão foi capturado e condenado a um ano de prisão.
Resumo da ópera:
Caminho livre para o padrinho Ricardão.
“Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecho éclair ”
(Trilha sonora de Kleyton e Kledir – quem se lembra? – para o futuro do novo casal.)
Agora, fica pergunta que não quer calar:
O que leva alguém a largar o rala-e-rola na efervescência da lua de mel para enfiar-se em uma baladinha mequetrefe noite adentro?
Quem procura acha, meus caros.
Talvez o “ripa na chulipa” e o “pimba na gorduchinha” tenham ficado aquém das expectativas da moça, talvez…
** Foto: Jô Rabelo