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O que o TEMPO leva… (O retorno)

Vamos começar do começo, como dizia o Irmão Fidélis em todo o início de aula nos meus tempos de ginásio no Glória.

Devo, quero, preciso agradecer a todas as carinhosas manifestações de felicitações pelo pré-lançamento do meu sétimo livro impresso e primeiro romance O Que o Tempo Leva…

É muito legal ter esse primeiro retorno.

Mesmo que de forma virtual. No Blog, no meu WhatsApp e nas redes sociais de amigos que compartilharam e divulgaram o livro.

Pensei em fazer uma listinha de agradecimento com o nome dos incautos. Mas, desisti pelo motivo de sempre. Toda vez que incorro nessa desdita deixo alguém, muito querido, de fora.

Olaia…

Passei o dia nessas saborosas confabulações à distância.

Ainda na madrugada teclei com o Escova, o amigo que se perdeu nos confins da França. Ele, a me cobrar se eu já lhe enviei o livro. Quer ser o primeiro a ler e comentar. Diz que, como ombudsman do Blog, tem esse direito. Prometeu pegar leve nas considerações.

Ok. Aguarde – respondi.

Ele não me passou o endereço – e eu também não lhe perguntei.

Deixa quieto.

Bom, ao menos, o cidadão deu notícia, e está bem – o que já é um grande negócio.

Foi da Rafaela o primeiro comentário que recebi na manhã de ontem.

Também me cobrou:

– Não vai ter um encontro de lançamento?

Seria maravilhoso, Rafa.

Mas, por enquanto, vamos ficar por aqui no Blog .

Quem sabe até o final do ano a coisa não aconteça?

Ótimo rever os amigos numa tarde de sábado ensolarada, as pessoas queridas, as conversas, os reencontros, as lembranças, coisas daquele tempo em que éramos felizes e não sabíamos.

Cabe uma ressalva, porém.

Não sei lidar confortavelmente com esses tais eventos Tarde/Noite de Autógrafos.

Quando acerto a data com os organizadores, eu fico numa boa. Acho que está distante e, seguramente, todos os amigos e outras pessoas mais irão a livraria e vou tirar de letra aquelas três, quatro horinhas.

Mas, à medida que os dias passam e a data se aproxima, bate a ansiedade – e se ninguém aparecer? e se cair um temporal daqueles que travam a cidade? e se eu esquecer o nome do meu melhor amigo na hora da bendita dedicatória? e… e… e…

É tenso, meus caros…

Faz parte da liturgia da função.

Ou como diz o Carlos Artúlio, o Ator, um dos protagonistas do livro:

“Sou o que imaginei ter sido? Ou não passo de um mero personagem de mim mesmo que, diga-se de passagem, interpreto lá sem grande convicção?”

Enfim…

Tudo está bem quando termina bem.

Como estamos só no começo desse projeto/caminhada, sigamos…

1 Response
  • Viviane
    18, agosto, 2021

    Ojalá o meu já esteja atravessando o Atlântico…

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