Nesses três últimos dias, alimentei o blog com brevíssima análise do papel da Imprensa na recente campanha eleitoral.
O assunto me é simpático, e do meu interesse. Como jornalista e como professor de jornalismo.
(Imagino que assim seja também para os meus amáveis cinco ou seis leitores.)
Levantei alguns pontos que considero passíveis de estudos mais aprofundados em espaços mais adequados do que a informalidade de um blog. Sejam em ensaios para revistas acadêmicas, sejam em palestras e seminários, sejam mesmo – e principalmente – nas salas de aula, onde os novos jornalistas são forjados para enfrentar o desafio de um enigmático futuro.
Por minha experiência de 30 anos em redações sei que é bem mais cômodo – e até poético – o veredito de quem está do lado de fora das corporações. É fácil avaliar, para o bem ou para o mal, manchetes, enfoques e eventuais equívocos desta ou daquela notícia, desta ou daquela decisão editorial. Difícil mesmo é manter o equilíbrio e a lucidez no fogo brando da fornalha de uma nova edição de seja qual for o veículo, não importando a plataforma – impresso, rádio, TV e agora a web.
As pressões vêm de todos os lados, de todos os portes e calibres.
O Brasil vive um momento democrático radioso.
Passamos tranquilamente pela sexta eleição presidencial desde que se restabeleceu a democracia.
De Collor a Dilma, passando pela eleição e reeleição de FHC e Lula, continuamos, nós, jornalistas, aprendendo as nuances de cada novo pleito. Diria que estamos indo de regular para bom, mas devemos continuar atentos e nos reavaliarmos sempre para não perdemos o rumo e o prumo.
* FOTO NO BLOG: Jô Rabelo