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O voto solitário

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*Foto: Israel Defense Force

“(As empresas) escolheram de forma muito consciente não fazer o que tem que ser feito. Inclusive, ignoram que no direito ambiental existe um princípio da precaução que diz o seguinte: se você não tem certeza absoluta que não vai ter nenhum problema, então não faça. Resumindo: não é que nós não aprendemos. Por que aquelas pessoas que estão soterradas em Brumadinho, provavelmente, nem sabiam que corriam risco.”

*No dia 11 de dezembro de 2018, a ambientalista Marisa Teresa Corujo foi a única integrante do CMI (Câmara de Atividades Minerárias) do Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental) de Minas Gerais a votar contra a ampliação das atividades na região do rio Paraopeba, que inclui a mina Córrego do Feijão, operada pela Vale.

Desde que soube do desmoronamento, essa angolana dorme aos sobressaltos:

“Fico pensando nas pessoas soterradas”.

O voto solitário não conseguiu reverter os riscos a que está exposta toda aquela região .

Inconformada, para ela, a verdade é uma só: as mineradoras “escolheram” não aprender a triste lição da tragédia de Mariana.

Leia AQUI a íntegra da entrevista, concedida ao repórter Leandro Prazeres.

 

Serra da Piedade: outro ecossistema sob a ameaça das mineradoras.

 

 

1 Response
  • Verónica
    29, janeiro, 2019

    Triste comprovar o que já sabíamos!

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