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Onde anda Dinoel

Na esteira do segundo aniversário do nosso blog, gostaria de lembrar aqui um personagem marcante dessa trajetória.

Trata-se do amigo Dinoel — nem sei se devo assim lhe chamar.

Na verdade, não o conheço pessoalmente – mas, se vocês se recordam, nos aproximamos quando narrei aqui o final de seu romance com a morena Dagmar e ele não gostou nada.

Foi no post Água Com Gás, de 28.11. 2006.

O homem ficou maluco com o que escrevi, e me cobrou satisfações. Como eu soube da história? De onde eu conhecia a Dagmar etc etc etc…

Me expliquei em público – e aí teve início uma série de posts/crônicas a narrar as desventuras do pobre rapaz.

Bancário, ajuizado, com a vida razoavelmente acertada, Dinho – como o chamava a bandidinha – viu sua vida virar do avesso com a chegada do furacão Dagmar.

Desconfio que ainda hoje, mesmo distantes, eles ainda não têm a perfeita noção do que realmente aconteceu…

Enfim…

Uma história e tanto.

Choveram comentários no blog. Houve quem me confundisse com o moço e, mais divertido, inúmeras dagmares apareceram e achavam que a coisa toda era com elas.

Verdade, meus caros.

Uma delas descobriu meu email pessoal e passou a despejar diariamente uma pancada de mensagens inteligíveis para este pobre escriba, mas cheias de segundas e terceiras intenções.

Houve também quem torcesse para um final feliz – e um bom números de internautas achavam Dinoel meio boboca, e que merecia o vaivém que a morena lhe dava dia sim e outro também.

Ele não estava nem aí. Deixava-se arrastar pela paixão e, nessa, que aflorou o músico que um dia ele sempre sonhou ser. Comprou uma guitarra verde limão, aprendeu alguns acordes e caiu no mundo a fazer apresentações onde lhe convidassem.

“Caiu no mundo” até a página 2. Como disse, era um rapaz sensato. Tirou férias do banco e enveredou por uma turnê maluca no litoral do Espírito Santo. Na verdade, o repertório do moço constava de uma só canção. Bem adequada para os locais onde se apresentou.

Aquela que dizia assim:
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar…

O show demorava um tantinho. Para compensar a falta de outras canções, ele ficava horas a repetir o refrão.

Aliás, todas essas aventuras estão no Blog do Dinoel. É que por uns tempos ele se achou tão meu amigo, tão parceiro que tomou para si este espaço…

Não reclamei porque, além de descansar um bocadinho visto que não é fácil ter uma história nova a cada dia, me divertia com suas lambanças amorosas – que, aliás, me valeram bons índices de audiência.

Tenho pensado em ‘imortalizar’ essa história em livro.

Antes, porém, gostaria de saber onde anda Dinoel e o que ele acha da proposta.

Pode ser uma boa.

Temo apenas pelo repertório do moço. Sei lá a quantas anda. Ou se permanece ainda no mesmo refrão:

Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar

Ninguém merece…