Estou nas últimas páginas de Os Anos Mais Antigos do Passado, de Carlos Heitor Cony – e estou tão ou mais encantado do que quando o li pela primeira vez, dez anos atrás.
Desconfio que esta seja minha quarta releitura.
Trata-se de uma coletânea de crônicas e artigos publicados em diferentes anos na Folha de S. Paulo ou na revista Manchete. Na apresentação, Cony os define como “fantasmas antigos” que teimam em lhe assombrar e conclui:
“Dou-lhes a oportunidade de um instante a mais. Em paga, que eles me tragam remorsos de menos”.
Genial.
Como disse, o livro foi lançado em 1998. Mas, não é difícil encontra-lo pela aí, nas boas casas do ramo.
A cada crônica que eu lia, descobria um momento mágico. Logo pensava: vou separar para publicar no blog. Hoje, quando fechei o livro para vir teclar o post, decidi recomendar o livro todo.
Dizem que a nossa Pátria é a nossa língua, não é assim?
Pois então…
Postar aqui apenas alguns trechos seria um crime lesa pátria…
Divirtam-se!