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Os bons tempos da MPB

Como meus diletos leitores podem perceber ando nostálgico dos bons tempos da MPB. Dos 10 últimos textos que postei, seis falam sobre o assunto. Passei o fim de semana prolongado às voltas com a audição de três CDs – dois do Milton e um de Tim Maia – que ganhei de presente e fiquei “desacorçoado da vida”, como diria meu amigo Luiz Maciel no tempo em que estudávamos jornalismo na ECA.

(Por sinal, era o período em que dois desses álbuns foram gravados – Clube da Esquina e Racionais 3 – na década de 70. Milton, o outro CD, é de 1967.)

São discos antológicos.

No canal Viva, na madrugada de sábado para domingo, vi pela enésima vez a reprise de Som Brasil, focalizando a obra de Benjor. Lá pelas tantas Simoninha engata dois sucessos indiscutíveis da obra do compositor carioca – “Chove Chuva” e “Mas Que Nada”. Só então me caiu a ficha que essas canções suingadas e superatuais foram gravadas no longínquo ano de 1963.

Ano que vem, portanto, completam nada menos que 50 anos.

Ou seja, são eternas.

Hoje, tomei conhecimento na Folha de S. Paulo, do lançamento em livro da biografia da notável Dolores Duran: “A Noite e as Canções de Uma Mulher Fascinante”, do jornalista e produtor musical, Rodrigo Faour. Uma oportuna homenagem à obra de um dos grandes nomes da MPB e que anda esquecido da mídia e do grande público.

Ah!, ontem ainda, assisti a parte do programa do Faustão em que uma de nossas cantoras mais populares, Ivete Sangalo, repassou série de hits do seu novo disco e aí se explica a expressão “desacorçoado da vida” que grafei lá em cima e ainda não havia justificado.

O Brasil tem a mais rica música popular do mundo, mas não é a que se ouve na grande mídia. Infelizmenrte…

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