Procurar por São José

Trabalhar na quinta-feira santa nunca foi o forte de Nicola, o taxista e psicólogo, que prepara tese de doutorado sob o tema Mulheres Que amam Demais. Criança ainda, as escolas não tinham aulas nesse dia e havia um tom triste e cerimonioso pelas ruas da pacata São Paulo.

Alguns esclarecimentos oportunos sobre o post de ontem:

Por dever de ofício – sabem como é a vida de jornalista, sem feriados e dias santos –, minhas idas a São José do Barreiros,

Aos meus alunos, que ora me veem macambúzio e triste…

Aos colegas de trabalho, que já me conheceram assim embrutecido e cético…

Aos de casa, que reclamam de minha impaciência e mau humor…

O goleiro do Santos era o imbatível Rodolfo Rodrigues. Alto, magro, cara de poucos amigos, o uruguaio fechava a meta santista com defesas espetaculares. Numa partida, diante do América de São José do Rio Preto,

Sempre que posso fujo para São José do Barreiro, uma cidadezinha de 5 mil habitantes ao pé da Serra da Bocaina, ali nos confins do Vale do Paraíba. Na medida do possível,

Uma vez, no portão do prédio onde moro, a moradora recém-chegada me abordou simpática:

— Você é o marceneiro?

(…)

Em outra ocasião, há alguns anos,

Foi como se tivesse feito um curso intensivo sobre a vida. Aconteceu num feriado de Corpus Christi, como o de amanhã, Só que na virada do século, em 2000. Fui pautado para realizar uma reportagem sobre a Trilha do Ouro no Parque da Serra da Bocaina,

Morreu o ator Rubem de Falco, o célebre vilão da primeira – e mais bem sucedida – versão da novela Escrava Isaura. Foi de uma entrevista sua que tirei a idéia de um romance que escrevi – e nunca foi publicado.

Havia uma pedra no meio do caminho.

Uma só, não.

Muitas.

Aliás, o caminho surpreenderia o mais inspirado dos poetas.

II.

O caminho é todo calçado por pedras irregulares.

Um post curto.

Apenas para lhes dar satisfações
sobre hoje e não deixar
vazio este nosso espaço.

Vocês hão de concordar.
Ninguém merece seis horas
e meia de estrada.