Devia ter 16 pra 17 anos.
Trabalhava como balconista em uma loja de discos, ali, nas imediações do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo.
Não era lá um grande emprego.
Jornalista
Jornalista
Na velha redação de piso assoalhado, valorizávamos o repórter, a reportagem. Os fatos apurados, checados, com retidão, seriedade e imparcialidade (óbvio, dentro dos nossos limites de erro).
Os colunistas ficavam em um plano complementar.
Dou-me ao desplante de copiar a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, de hoje.
Espero que me entendam.
É por uma louvável causa- e,
“Embora a nota oficial distribuída pelo júri do Prêmio Camões fale em “transversalidade” de uma obra “multifacetada, repartida entre poesia, drama e romance”, não parece haver dúvida de que a maior honraria da literatura de língua portuguesa foi concedida muito mais ao compositor Chico Buarque do que ao escritor Chico Buarque: 85-15 parece uma divisão de mérito artístico até generosa com a parte escrita de sua obra.