Jornalista
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Era uma cena que víamos à distância.
Os escolhidos pelo irmão Demétrius formavam o Vasquinho (a seleção do colégio, o irmão era vascaíno). Jogávamos nas manhãs de domingo, após a missa das oito (era obrigatório a participação) e treinávamos às quartas e sextas após as aulas,
Aproveito a manha ensolarada para saber das novidades de um sebo perto de casa.
Há tempos não o visitava.
Não é um desses estabelecimentos grandiosos, mas por vezes são nesses pequenos locais que se faz a grande descoberta.
Passei boa parte da minha infância e adolescência no Jardim da Aclimação. Jogávamos futebol no que chamávamos de “Barrancão” (um terreno baldio atrás do campo de futebol). Empinávamos pipa (que paulistamente chamávamos de ‘quadrado’).
(cont.)
IV.
Não sei o que lhe passou pela cabeça – ou se foi meu olhar superficial pelas prateleiras atopetadas de edições – mas, a moça resolveu desabafar:
“Para ser sincera,
Aproveito a manha ensolarada para saber das novidades de um sebo perto de casa.
Há tempos não o visitava.
Não é um desses estabelecimentos grandiosos, mas por vezes são nesses pequenos locais que se faz a grande descoberta.
Não estranhem.
Sou um poço de dúvidas, vocês sabem.
Vejam o que hoje me aconteceu.
Pela manhã fui entrevistado sobre a realização do Mundial no País.
A moça me pergunta se sinto falta da redação.
É jovem, tem olhar inquisidor – e faz parte de um grupo de estudantes que apresenta para minhas considerações um projeto de multimídia de Jornalismo que pretendem (ela e o grupo) desenvolver como trabalho de conclusão de curso.
Deve haver algum significado este súbito encantamento que provoca a cena que vejo nesta praça em um ponto qualquer da cidade.
O garoto – se tem dois anos, é muito – faz ,
As presepadas do AC andaram rondando nosso modesto blog.
Tais lembranças fizeram com que o amigo Escova (particular admirador do AC) nos trouxesse sua colaboração, com outra história daquelas.
Não queríamos a Copa.
Seria bem melhor que toda essa derrama de dinheiro público fosse endereçada à construção de hospitais, creches, escolas, escolas e escolas (que é o que a nossa gente mais precisa) e outros tantos melhoramentos sociais…
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…
Das reflexões do garoto Domingos ao ver o pai e a mãe se separarem em meio à pandemia ao Dom Quixote pós-moderno que descobre que sua amada está prestes a se casar pelo Facebook. Da moça que foi morar na América e sente saudade de quem não deveria ao relato do amigo Nestor que se apaixonou perdidamente por uma mulher que nunca conheceu. Do bebum sonhador e suas divagações numa manhã de sábado aos amantes que resolveram dar um tempo e nunca mais se reencontraram. Do casal que namorava na varanda da casa nos idos do século 20 ao peregrino que se imagina dentro de um presépio em plena noite de Natal.
Eis o fio condutor que mistura realidade e ficção e amarra todos os personagens das oito histórias que compõem o décimo livro do autor.
Dure o tempo que durar, o amor se basta a si mesmo.
