Arles é uma das mais charmosas cidades da região de Provence, na França.
Para melhor descrever os dias que ali passei e minhas impressões sobre o lugar, pensei em escolher um personagem,
Jornalista
Jornalista
Arles é uma das mais charmosas cidades da região de Provence, na França.
Para melhor descrever os dias que ali passei e minhas impressões sobre o lugar, pensei em escolher um personagem,
O silêncio da Abadia de São Victor, um dos pontos de peregrinação (e turismo) de Marselha, era quebrado, de minuto em minuto, pelos gemidos e reclamos de um senhor que se ajoelhara em um dos bancos em frente ao altar-mor.
(Continuação)
IV.
Ninguém virgula.
Um casal de motociclistas – digo motociclistas, pois ambos traziam um capacete enfiado em um dos braços, como se fosse uma desproporcional pulseira – interrompeu o périplo pelo santuário ao perceber a cena.
O silêncio da Abadia de São Victor, um dos pontos de peregrinação (e turismo) de Marselha, era quebrado, de minuto em minuto, pelos gemidos e reclamos de um senhor que se ajoelhara em um dos bancos em frente ao altar-mor.
Não foi tão simples assim arrastar este meu corpanzil até Marselha.
O voo de São Paulo à Madri levou mais de 12 horas, tempo demais para qualquer humano sentir-se feliz e à vontade naquele tubo de aço.
Éramos uns sonhadores, os que habitavam a velha redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor naqueles idos tempos.
Romeu, o repórter-fotográfico, sonhava ter uma Harley Davidson.
O blogueiro sai de férias.
Volta em meados de janeiro, lá pelo dia 20.
Para compensar a ausência selecionou trechos de alguns posts que escreveu ao longo desses doze meses.
Não podia esquecer quem era a partir daquele momento.
Papai Noel.
Isso mesmo.
Encarnaria agora o bom-velhinho que mora nos confins do Polo Norte e só no Natal dá as caras e barbas por aqui para presentear todas as crianças.
Celebrar cristãmente o Natal hoje é fazer o Cristo brilhar como Sol, em forma de solidariedade com os pobres, drogados, marginalizados, violentados. Natal não admite miséria, violência, exclusão, egoísmo, consumismo desenfreado.
Autor: Padre Antônio Brito
A festa do Natal cristão surgiu no século IV, como estratégia pastoral para se opor ao festejo pagão do “Natalis (Solis) Invicti”,