Este humilde escriba aproveita o fim de semana prolongado para trabalhar na preparação da Tarde Autógrafos de lançamento do meu segundo livro "Meus Caros Amigos – Crônica sobre jornalistas, boêmios e paixões".
Os fominhas
Hoje no almoço alguém lembrou os tempos idos e vividos que eu jogava futebol.
Bons tempos.
Sinceramente não sei se melhores do que os atuais.
Mas,
O que posso e tenho
Caminho um caminho e não encontro os olhos que procuro
Caminho um caminho e nada de você em meio à multidão
Tantos rostos, tantos abraços, tantos desvãos
Caminho um caminho e devasta-me o beijo de outros amores
Mesmo assim caminho um caminho – e é o que posso e tenho
Minha casa não é minha – está vazia,
O que querem as mulheres?
A Globo estreia amanhã uma novíssima série Afinal, o Que Querem as Mulheres?.
O diretor Luiz Fernando Carvalho inspirou-se na célebre questão formulada por Freud e que se faz presente na vida de todos nós.
Sofia e Frank
Uma delícia no fim da noite de ontem ser surpreendido pela exibição do impecável Encontros e Desencontros em um canal de TV por assinatura.
Que belo filme!
Lembro que à época em que foi lançado (2003) alguém escreveu tratar-se de um filme de atores.
A firula e a ética dos boleiros
Desde que o mundo é mundo é assim.
O futebol não tem segredos.
Vence quem faz mais gols – e o resto é chororô.
Simples e reto – aliás,
Pedaço de mar
"Mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução."
Lembro o poeta Drummond da varanda do apartamento em que estou.
De frente com Escova
Onde o senhor nasceu?
– Senhor está no céu, meu prezado. Deixemos de cerimônia. Nasci em São Paulo, em um bairro perto entre o Paraíso e a Vila Mariana que hoje chamam de Chácara Klabin,
Escova, o Dom Juan das quebradas do mundaréu
Personagem de tantas e tantas jornadas por aqui, nunca lhes apresentei formalmente o grande Escova, Dom Juan das quebradas do Sacomã, São João Clímaco, Ipiranga e arredores.
Uma falha imperdoável que hoje tentarei corrigir.
Um tantinho de prosa
Para melhor levar essa quinta ensolarada,
um tantinho da prosa e da sabedoria
de João Guimarães Rosa
em ‘Grande Sertão-Veredas’:
“ Um rio é sempre sem antiguidade.”
“ A cabeça da gente é uma só e
as coisas que há e que estão para haver
são demais de muitas,