Tinha poucas certezas na vida.
Uma delas, talvez a única, era acreditar que todos temos um destino – que manda e desmanda, faz e acontece, abre e fecha, impõe encontro e desencontros.
Jornalista
Jornalista
Tinha poucas certezas na vida.
Uma delas, talvez a única, era acreditar que todos temos um destino – que manda e desmanda, faz e acontece, abre e fecha, impõe encontro e desencontros.
Não tive disposição para ver o debate dos presidenciáveis.
Preferi acompanhar a Inter e São Paulo – ora torcendo para um lado, ora torcendo para outro.
Óbvio que a rivalidade entre Palmeiras e São Paulo me empurrou para o lado colorado.
Naquela noite, o pai chegou com uma surpresa para Tchinim, “o caçulinha da família”, como se dizia naqueles idos dos anos 50.
Era um bolachão preto, um 78 rotações,
— Pai, o Robinho é o melhor jogador do Santos depois do Pelé?
A pergunta interrompe o silêncio do almoço em família.
Desconfio da dúvida do rapaz.
Já lhe falei sobre a minha seleção de todos os tempos.
Foi aqui mesmo neste espaço.
É a seguinte:
Marcos, Djalma Santos, Luis Pereira, Djalma Dias e Altair;
Garotos entre 19 e 24 anos curtem o brilhareco de pertencer à badalada equipe do Santos Futebol Clube em frente a webcan, via twitter. Contam vantagens, botam banca, são agressivos com colegas distantes,
– Patrão bom nasce morto!
A frase ecoava forte, solene na velha redação assoalhada, onde comecei meus dias de repórter.
Quem a dizia em tom solene, professoral era o velho Zé Jofre.
Sou um cara do papel.
Ou seja, por toda minha vida profissional, trabalhei em jornais e revistas.
Fiquei por dois ou três meses, como produtor de um programa de rádio,
Caros,
Quero compartilhar com vocês a imensa alegria de um sonho que se realiza.
Olhem, pois, a imagem acima – e, por certo, já podem imaginar.
É isto mesmo,
Almeidinha era tímido, mas nunca foi santo, embora ultimamente e por força das circunstâncias andasse no caminho, digamos, da beatificação. Desconfiou que talvez pudesse reviver os bons tempos em que, mesmo tímido,