O pai era uma figuraça.
Até o fim da vida – morreu em 99, aos 82 anos – teve lá suas manias; por vezes, indecifráveis aos meus olhos de filho.
Jornalista
Jornalista
O pai era uma figuraça.
Até o fim da vida – morreu em 99, aos 82 anos – teve lá suas manias; por vezes, indecifráveis aos meus olhos de filho.
Vivemos a Era do You Tube – ou sei lá que nome podemos dar ao descontrole mundial, pré-monitorado e caótico…
Que os anjos nos protejam porque nem sempre foi assim…
Numa tarde fria de julho de 1981, encontrei Gonzaguinha no saguão de um hotel paulistano, em plena avenida São João. A entrevista se prolongou por hora e meia de conversa –
Ei, moça…
Os versos das canções que não escrevi,
mas gostaria de ter escrito, estão aqui
e dão o recado pra ver se você se toca.
AS COISAS ESTÃO NO MUNDO
SÓ QUE EU PRECISO APRENDER.
Que ambos me desculpem a indiscrição!
Mas, estava na praça de alimentação de um shopping, na mesa ao lado da que eles dividiam, entre sorrisos e afagos e uma conversa que fui ‘obrigado’ a ouvir e me soou atravessada por um-não-sei-quê de veneno.
Uma vez, no portão do prédio onde moro, a moradora recém-chegada me abordou simpática:
— Você é o marceneiro?
(…)
Em outra ocasião, há alguns anos,
Meu avô – o pai da minha mãe – era chapeleiro num tempo em que os homens tinham mais cabelo – a poluição era menor – e usavam chapéu…
Meu outro avô – o pai do meu pai – era alfaiate nesse mesmo tempo em que os homens usavam chapéu e vestiam-se com ternos feitos sob medida.
Entrevistei Taiguara duas vezes, como disse ontem.
O cantor voltava do primeiro auto-exílio e tentava retomar a carreira vitoriosa até meados dos anos 70. Já não era mais o mesmo intérprete promissor que apareceu,
“Prezado Rodolfo,
Achei o seu site navegando em procura de assuntos obre Taiguara, pois criei uma comunidade para ele (Taiguara…Saudade Eterna) por vários motivos, além de ser um dos fãs incondicionais do eterno trovador do povo.
O fim de semana prolongado, à esta hora, nos acena um adeus. Próximo feriadão, que diga o calendário, só o Natal nos confins de dezembro, no limiar do ano bom. Até lá trabalharemos que trabalharemos.