Palpitômetro

Intervalo dos jogos da Copa.

Um dia sem ver a bola rolando…

Mesmo assim a sexta é de palpites para as oitavas de final.

Me perdoem se os caríssimos cinco ou seis leitores esperavam algo diferente. Ando numa fase de assumir paixões antigas – e o futebol é a mais perene delas.

(…)

Quando o Mundial passar, ganhando ou vencendo (entederam a bricadeira? Tomara! Toc, toc, toc…), prometo: teremos ainda  tempo de sobra para discutir nosso Brasil varonil e as eleições, o Brasil e suas mazelas, o Brasil e o futuro.

Por enquanto, o blogueiro se atém às coisas do Planeta Bola. Até porque não quero aborrecê-los com os meus “ais” e os “uis” generalizados que viceja pelaí.

(…)

Vamos então ao palpitômetro:

Jogo 1 – Portugal e Uruguai.

Passam os irmãozinhos marrentos do Sul. Carinho enorme por Portugal, mas… chora Cristiano.

Jogo 2 – França e Argentina.

França, sem muito pensar.

Os gringos daqui estão pelas tabelas, convenhamos.

E cantemos:

“Êta, êta, êta… O Messi não tem Copa

Quem tem Copa é o Vampeta!”

Jogo 3 – Brasil e México.

“Ai, ai, ai, ai… Tá chegando a hora…”

Brasilzilzil.

O menino Gabriel Jesus desencanta!

Jogo 4 – Bélgica e Japão.

O que vejo em minhas previsões? Bégica. Mas vou torcer pelos nipônicos. Apesar do jogo sujo que fizeram ontem e que lhes garantiu a classificação.

Jogo 5 – Espanha e Rússia.

Espanha, com direito a olé.

O time de Putim já foi longe demais.

E o cara é um malão.

Jogo 6 – Croácia e Dinamarca.

Aposto na Croácia. Tem o melhor meio-campo do Mundial até aqui. Joga fácil.

Recende à escola da velha Iugoslávia. Vão longe…

Jogo 7 – Suécia e Suiça.

Não será propriamente uma partida de futebol. Mas, algo bem parecido com isso. Duas esquadras – e não dois times. Fico com a Suiça. É só uma sensação.

Jogo 8 – Colômbia e Inglaterra.

Colômbia na lata. Sou mais o zagueiro/artilheiro/bailarino Mina do que o robotizado/goleador Henry Kane.

Os ingleses chegaram cheios de panca, mas param por aí.

(…)

Promessa.

Se eu acertar cinco dos oito palpites, dou moral para minha bola de cristal e me arrisco no palpitômetro para as quartas de finais.

Se ficar abaixo disso, transformo a bola de cristal em lustre da cozinha e nunca mais me arrisco em adivinhações futebolísticas.

São divertidas, parecem coisas de criança, mas têm lá seu risco para a credibilidade (ui!) do Blog.

Vamos conferir!

(…)

Enfim, como diria o filósofo contemporâneo, o Coelho Pernalonga, “por enquanto é só, amiguinhos”.

*(foto: kremlin)