Foto: Vatican News
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Papa Francisco, em recente entrevista postada nas redes sociais pela Federação Árabe Palestina do Brasil:
“Ligo todas as tardes para a paróquia em Gaza. Às 19 horas.”
– E o que o senhor diz?- pergunta a jornalista.
E o Papa Francisco responde:
“Eu os escuto”.
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Clique aqui para assistir ao vídeo.
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“Quero escrever um poema
no muro
que dá para o amanhã”.
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Não sei se o poeta Cassiano Ricardo (1895/1974), autor dessas palavras, conseguiu seu intento.
Sei que Papa Francisco, com belas ações, todos os dias, consegue tal proeza.
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Atualização:
Fiz o registro da conversa papal no compartimento de ‘Rascunho’ do Blog na noite de ontem.
Deixei para postá-lo hoje pela manhã.
Assim teria mais tempo para escolher a música, melhorar o título – enfim, esses detalhes que precedem a publicação.
Faço a postagem.
Minutos depois sou supreendido pela triste notícia: o Exército de Israel confirmou que o brasileiro Michel Nisenbaum, que era mantido refém pelo Hamas, em Gaza, foi encontrado morto.
Lamentei profundamente.
Veio a questão que, na verdade, hoje está intrinseca a tudo o que se escreve nos dias atuais.
Seria o momento adequado para tocar nesse incômodo tema?
Sinceramente, acredito que sim.
Todos perdemos com a disseminação do ódio, a apologia da violência e todas as guerras que se prolongam sem fim, que ceifam a vida de inocentes e que se prestam a interesses outros que não seja o bem comum.
Há que se ansiar firmemente por um acordo planetário pela paz.
E esse pacto, amigo leitor, começa em cada um de nós.
Façamos das nossas ações, dos nossos pensamentos, das nossas orações o tal poema que anuncia um amanhã mais justo, solidário e fraterno.
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O que você acha?