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Para dizer que não falei das Olimpíadas

Serei politicamente incorreto neste post.

Amigos me dizem – e cobram – que nada escrevi sobre as Olimpíadas que ano que vem se realizam no Brasil.

“Estamos a exatos 365 dias dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro”

Ontem, o noticiário bateu muito nesta data e, lamento, nada escrevi.

E, muito provavelmente, nada escreverei.

Não tenho competência para tanto.

Desculpem-me decepcioná-los, mas o motivo é simples.

Sou um futebolês convicto.

É o único esporte que verdadeiramente me arrebata.

Foi o único que pratiquei na vida, e sinto uma falta danada de não mais praticá-lo.

Ô saudade!!!

Vez ou outra, acompanho pela TV esta ou aquela competição, mas sem qualquer identificação e envolvimento.

Admiro figuras como o jornalista Álvaro José (que sabe tudo das diversas modalidades esportivas – e será “o cara” da cobertura do evento; aliás, já está sendo…).

Mas, decididamente, não tenho toda essa abrangência.

Lá, no mais antigo dos anos, era garoto – e se fez um torneio de basquete no Colégio para inauguração da quadra, bem atrás do campo onde jogávamos futebol.

Alguém da minha classe achou de me inscrever como atleta, talvez pela minha altura (nunca fui lá um gigante, mas…), talvez pela minha fama de “fominha” de tanto correr atrás de bola.

Participei do campeonatinho, e penso mesmo que não decepcionei. Fiz meia dúzia de jogos, duas ou três cestas, E lembro que foi a primeira vez que senti câimbras nas “batatas” das pernas.

Meu time perdeu nas semifinais, se bem recordo.

O que não esqueço, porém, era a melancolia que sentia ao olhar aquele inesquecível campão de terra batida vazio enquanto aquele bando de moleques se esfalfava no áspero cimento da quadra. Todos loucos para dar um bom bico na bola.
Olaiá…

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