Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Para lembrar Itamar Assunção…

A propósito da coluna de ontem, retratei ainda que em breves linhas a carreira dos três ‘saltimbancos’ – Benjor, Melodia e Seo Jorge – que, cada qual am sua maneira, deram um tempero especial e personalíssimo à música brasileilra das últimas décadas.

Sim… Pois lá se vão 50 anos…

Benjor começou a cantar e a compor no início dos anos 60. Luiz Melodia fez o mesmo nem meados dos anos 70 e Seo Jorge deu as caras no cenário artístico, ali, pelos anos 90.

Deixei escapar os anos 80, por vacilo imperdoável.

Como não citar num texto como aquele o Nego Dito Beleléleu, Itamar Assunção, que exatamente no período supracidado foi um dos protagonistas da turma que se autodenominou Vanguarda Paulistana – Arrigo Barnabé, Premê, Língua de Trapo, Paçoca, Vânia Bastos, entre outros?

Esse pessoal tinha em comum as apresentações no Teatro Lira Paulistana, nas imediações da praça Benedito Calixto, em Pinheiros, São Paulo. Além do que – e o que é mais marcante – fazia uma música provocativa (ora bem-humorada, ora cáustica) na contramão do que se ouvia nas rádios e o que era determinado pelo império das então poderosas multigravadoras.

Mesmo em um contexto tão diverso, Itamar se diferenciava. O disco de estreia, “Nego Dito Beléleu”, é um assombro, um dos marcos do tal linha evolutiva da música popular brasileira.

Em post antigo (26/08/2010), escrevi que “Itamar foi o precursor do baticum do Seo Jorge, com um tanto mais de vigor e contundência. Afinal, sua música projetou-se nos estertores do período ditatorial – a pegada era outra”.

Itamar morreu precocemente, em 2003, aos 52 anos de idade.

Verified by ExactMetrics