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Parecia cinemas. Parecia sonho…

Os deuses do futebol sorriram felizes.

A exibição dos holandeses foi memorável.

O rapazinho ali fez um dos mais belos gols de cabeça que este modesto escriba viu em sua vida de futeboleiro.

Depois do jogo, na coletiva, Van Persie não foi humilde, mas não exagerou.

“Poderia ser sete ou oito.”

Mas, convenhamos, cinco a um diante dos atuais campeões mundiais está de bom tamanho.

A Espanha não esperava tamanha traulitada.

Aliás, desconfio, ninguém poderia imaginar.

Nem os próprios holandeses.

II.

O segundo tempo foi desses momentos raros no Planeta Bola.

O tempo parece se unificar em um só momento, de magia e encantamento.

Quem gosta do esporte – e até quem não gosta – se vê dentro do sonho. Com lances que se sucedem a formar uma narrativa lúdica e emocionante.

Parece cinema. Parece mentira.

Mas, é real – eu vi. Pela Tv, mas eu vi…

Imagino quem estava no estádio!

Imagino quem estava em campo!

III.

O apito final do juiz nos traz a comemoração de quem venceu, a tristeza dos derrotados – mas, todos têm a incrível sensação de que fizeram parte da história.

Daqui alguns muitos anos, haverá um brilho em nossa alma aos lembrarmos Espanha e Holanda do Mundial, de 2014, aquele que foi disputado no Brasil.

Diremos, simplesmente:

“Meninos, eu vi!”

IV.

Tenho um tempinho de estrada nas arquibancadas e alambrados da vida.

Vi o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e Didi, a Academia do Palmeiras, a seleção de 70 e…

Pausa histórica, meus caros.

A Holanda de 74.

(Pela TV, mas vi – e fiquei maravilhado.)

O futebol para Cruyff e Cia estava além da arte.

Era uma celebração.

V.

Pelo segundo tempo do jogo de ontem, ao que parece, continua sendo…

É bom que fiquem longe de nós.

Que façam seu trajeto de forma magistral e, quiçá, encontrem a seleção
brasileira só na reta de chegada.

E aí…

Teremos outra bela história a contar no futuro.