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Jogadores do Grêmio protestam contra a realização do jogo, frente ao São Luiz, pelo campeonato gaúcho na manhã deste domingo. Ninguém está imuneFoto: Lucas Uebel/Gremio FBPA

Amigos,

Sou cético por dever de ofício.

Dizem-me que não.  Trata-se, sim, da ranzinzice própria à idade.

Será?

Confesso que a realidade não me deixa lá muito otimista.

Mas, juro que tento sê-lo quando aqui estou a blogar.

Problemas sempre os há.

Tantos e tamanhos.

Cabe-nos enfrentá-los.

Porque assim é a vida.

Ou não?

Fiz uma manhazinha no post de ontem ao me anunciar sem saber o rumo que deveria tomar na crônica do dia.

Acreditem!

Como resposta, recebi inúmeras sugestões.

Tentarei hoje partilhá-las com vocês.

I.

Uma das mais simpáticas foi a da leitora Zezé:

“Em tempos de covid-19, se sessentão ou mais, o cronista deve-se proteger evitando sair de casa sem necessidade. Aproveitar esse tempo de reclusão para ler, escrever e ficar atento às notícias… Ops, já usei reticências… Sempre uso e abuso das exclamações!!! Vamos bater cotovelos ao invés de dar as mãos, como fazem meus netinhos australianos nesses novos tempos de coronavírus.”

Agradeço a orientação, amiga – e amáveis cotoveladas pra você também.

II.

Vera Thomaz foi assim, digamos, objetiva:

“Reticênciar.

Reticiências + ar.

Nesses tempos…

É tudo o que precisamos!”

III.

Outra indicação veio de longe.

Da Bélgica, o amigo Nestor recomenda a leitura da coluna de um dos mais notáveis jornalistas brasileiros, Jamil Chade, em que descreve como foi atendido em um pronto-socorro na Suíça, onde está sediado há anos.

Chade manifestou sintomas de que seja portador do coronavírus (febre, dor de cabeça, dificuldade de respirar, dores no corpo) – veja como foi recebido em um luxuoso hospital em Genebra:

“A recepcionista tentou imediatamente tirar qualquer esperança de um eventual teste, explicando que os exames se limitam ao grupo de risco. Mas me entregou uma máscara e pediu que eu me sentasse num lugar isolado.”

AQUI, a íntegra da coluna.

IV.

O amigo Amândio leu no jornal espanhol Marca:

Cristiano Ronaldo vai adaptar sua rede de hotéis em Portugal para que se transforme em hospitais e atendam gratuitamente pacientes diagnosticados com o coronavírus.

Começa nesta segunda.

Todas as despesas serão bancadas por CR-7 – inclusive os salários dos profissionais contratados para o atendimento.

Seria (ou será) um belíssimo exemplo se a notícia for confirmada.

À tardinha, o jornal português O Observador desmentiu, junto a fontes ligadas ao jogador, tamanha generosidade.

Fake news? Que pena!

Leiam AQUI.

V.

Importante reportagem de autoria de Karina Toledo, para a Agência Fapesp:

Como a matemática pode ajudar na estratégia de combate à pandemia.

AQUI, a íntegra da reportagem.

VI.

Enquanto isso, a Itália, que resistiu ao nazifascismo e tantas e tantas vezes soube se reconstruir, agora se faz solidária na luta contra o coronavírus.

Temos tanto a aprender…

Ainda nenhum comentário.

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