Foto: Gilberto Gil, Flora Gil e Paulo Coelho, encontro em Genebra/Divulgação
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“Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam, não.”
Ocorrem-me os versos eternos do saudoso Belchior (1946/2017) assim que vejo a foto encimando a reportagem sobre o encontro de Gilberto Gil e Paulo Coelho num dos portais de notícias.
Ocorrem-me, claramente, em tom brincante.
Pois as aparências não enganam mesmo.
Aí estão.
Ambos, digamos, com ares altaneiros. Senhores, hoje, nos arredores dos 80 (Gil tem 82 e Coelho, 77 anos), com expressão plácida, de quem, como diria o então Mago, cumpriu – e cumpre – com louvor a luminosa lenda pessoal que lhes cabe.
Suas obras, seguramente, falam por si.
Aí estão – queiram alguns ou não – e assim permanecerão. Respeitados em todo o planeta.
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A propósito, o encontro se deu, no sábado, em Genebra, onde Gil iniciou sua propalada última turnê internacional, com o show ‘Aquele Abraço’ que seguirá por outros tantos países da Europa e da Ásia
Gil e a esposa Flora foram recepcionados na cidade suíça pelo casal Paulo Coelho e Christina Oiticica. Segundo consta, os brasileiros reuniram-se na fundação filantrópica que abriga toda obra do mais popular escritor brasileiro.
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Num prédio de três andares, a fundação reúne aproximadamente 3 mil livros expostos – todos de Paulo Coelho. Um exemplar de cada título do autor nos 82 idiomas para os quais a obra de Coelho foi traduzida.
Há também uma mostra de objetos pessoais do artista. Inclusive a capa com a qual pousou na fase em se dizia ‘o mago’ de tantos quantos poderes.
Quem se lembra?
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Para aqueles que, como eu, nasceram há 10 mil anos – e aos mais jovens também…
O que você acha?