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Pelas Diretas. Sempre

"Nós, que no ano passado estivemos na rua contra o golpe que levou Temer à presidência, agora temos o segundo round. Não é possível Temer continuar, nem esse Congresso escolher seu substituto. Pode não ser ilegal, mas é imoral e ilegítimo. E o ovo da serpente são essas reformas trabalhista e previdenciária.”

Pronunciamento do ator Wagner Moura no ato pró Diretas que se realiza agora e reúne artistas e políticos na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Estão presentes: Caetano Veloso, Maria Gadu, Mart’nália, Teresa Cristina, Pretinho da Serrinha, Gregório Duviver, Sophie Charlotte, Daniel Oliveira, Maria Casadeval, Antônio Pitanga, Bete Mendes, Zezé Motta, Laura Neiva, Chay Saude, Renato Goes, Humberto Carrão, entre outros.

Leio na home do Uol e a notícia, meus caros, joga um tantinho de luz ao meu domingo cinzento. Ando desconfiado que, com a cumplicidade dos nossos ‘valorozos’ meios de comunicação, os calhordas que se aboletaram ilegitimamente no Poder, de conchavo em conchavo, acabarão por sair ilesos de suas falcatruas, aquelas delatadas pelos irmãos Batistas e de outras tantas que continuam por debaixo do tapete.

“Não há outra saída para o impasse. É direta para presidente. E pra já!”

(Assim terminei o texto que escrevi na madrugada de 26 de janeiro de 1984, após acompanhar as manifestações pelas Diretas-Já que reuniu 500 mil pessoas na Praça da Sé, no aniversário de São Paulo. Foi o primeiro grande comício pelas Diretas de repercussão nacional. Tomara que a iniciativa dessa meninada nos motive e inspire na construção de um Brasil verdadeiramente de todos os brasileiros. Como acreditei naqueles idos, mesmo sob o tacão do regime ditatorial, e como quase deixo de acreditar agora.)