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Ponte para o futuro

Quando Luiz Gonzaga Belluzo foi eleito presidente do Palmeiras, fiquei de escrever sobre a boa nova. Não é comum um intelectual do calibre do economista Belluzzo (professor de Economia aposentado pela Unicamp, um dos sócios da Facamp, parceiro de Mino Carta na empreitada da revista Carta Capital, amigo de Lula e de José Serra e ex-assessor de Dílson Funaro no Ministério de Sarney e um dos gestores do Plano Cruzado etc) se aventure no mundo tosco da cartalogem da bola.

Sou palmeirense, vocês sabem – aliás, como comprova a foto acima do blogueiro quando garoto, devidamente paramentado.

Por isso, nem preciso falar do orgulho de tê-lo como presidente do Verdão.

Como escreveu o jornalista Juca Kfouri à época, tanto no blog do Uol como na coluna da Folha de S. Paulo, Belluzzo é um fato novo e promissor. Diria, sem medo de errar, uma ponte para o futuro.

Na ocasião, fartei-me de ler o que os jornais escreveram a respeito e não perdi o Bola da Vez, da ESPN Brasil, quando Belluzzo se emocionou e quase foi às lágrimas ao ouvir o encerramento com o hino do Palestra como trilha sonora.

Mesmo assim, péssimo jornalista que sou, deixei que a oportunidade passasse e se perdesse e, que me lembre, não alinhavei uma linha sequer sobre o assunto.

Erro que pretendo remediar agora.

Aproveito a reportagem que a ótima revista Brasileiros de março traz com Belluzzo, em sete páginas e assinada por Alex Solniks e Hélio Campos Mello, para fazer o registro e uma provocação, ainda que tardia.

Para o futebol brasileiro, a eleição de Belluzzo é muito mais importante do que a volta de Ronaldo Fenômeno aos gramados tupiniquins, saudada com múltiplos orgasmos midiáticos.

Aceito argumentos contrários. Mas duvido que me convençam…

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