Hoje, imagino, terei uma segunda-feira diferente.
Não vou à universidade. Vou direto para a sede do Banco Real na avenida Paulista, onde integro a comissão julgadora do Prêmio O Estado de S.Paulo/Banco Real de Jornalismo. Estarei ao lado de dirigentes das entidades organizadoras e da Universidade de Navajas, Espanha. Participo da escolha como representante das escolas de jornalismo do Estado de São Paulo, na condição de coordenador do curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo.
Estaremos entrevistando os 16 finalistas, entre milhares de estudantes de jornalismo que participaram das quatro etapas do concurso de 2006. O vencedor será anunciado ainda hoje em cerimônia solene, à noite. O prêmio é uma bolsa de estudos de seis meses em Navajas, Espanha.
O jornalismo vive hoje – aliás, como o Planeta – um momento de transição. As novas tecnologias trouxeram mil e uma possibilidades para o ‘o ser de sal’ que deseja tornar-se o tal intermediário da notícia. Iniciativas como esta são importantes porque promovem a integração academia/mercado e, principalmente, alargam os horiozontes dos jovens que participam de uma semana de palestras, antes de saírem às ruas para realizar reportagem sobre determinado assunto – neste ano, o tema foi ‘Responsabilidade Social’.
Será um dia marcante na vida desses estudantes. Não tenho dúvidas.
Espero que a comissão julgadora esteja à altura da ‘responsabilidade social’ que nos espera…
Boa sorte a todos, inclusive a nós, os julgadores…
