Já lhes disse aqui mesmo, neste humilde espaço, de uma das minhas sinas na velha redação de piso assoalhado e grandes janelas para a Rua Bom Pastor.
Vou lembrá-los:
Na sexta-feira que precedia o dia de Natal, a combativa Gazetinha deveria circular – diga-se que o jornal era semanal – com uma crônica apropriada para a reverenciar o Nascimento de Cristo e, inevitavelmente, eu era o escalado para tamanha proeza.
Até hoje desconfio da generosidade dos colegas.
– Você tem jeito pra coisa. É o seu estilo, diziam.
Sim, finjamos que eu e vocês acreditamos na conversa.
No fundo, nunca me enganaram. Queriam mesmo era safar-se do texto que, a bem dizer, sempre se imagina, se faz recheado de lugares comuns. Do bimbalhar dos sinos aos augúrios de paz na Terra aos homens de boa vontade.
(…)
Com ou sem estilo, acabei por tomar gosto pela tarefa. Tanto que, mesmo depois de sair do jornal, preservei o hábito de escrever sobre o Natal.
Nosso Blog tem sido a plataforma desses textos.
Meus cinco ou seis fiéis leitores acostumaram-se aos meus teretetês de fim de ano.
Tanto que foi de um deles – o Marceleza – a sugestão que eu reunisse essas crônicas em livro.
Mesmo não sendo assim um Roberto Carlos do jornalismo, acatei, de bom grado, a idéia – e, de algum modo, faço da incumbência meu especial de fim de ano.
(…)
Para este atribulado fim de 2017 – o ano que ameaça não acabar – tenho novidade: não farei o texto.
Mas, um livro.
Isto mesmo. Juntei algumas dessas literatices natalinas, com outras crônicas que tratam dos tempos de infância e assim nasceu minha sexta publicação:
Que editei por conta e risco e, com o qual, presentearei meus caros amigos neste Natal.
(…)
Óbvio que meus caríssimos leitores não serão esquecidos.
Quem tiver interessado, nesta edição limitada, pode me contatar. Que providenciarei o envio do livro. Reservei 50 exemplares para tal finalidade…
Ok? Fico no aguardo, então…
(foto: arquivo pessoal)
O que você acha?