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Quando Éramos Reis – Prefácio

por Eduardo Suplicy

Nasci em 1941. Quando garoto, gostava muito quando o meu pai batia uma bola comigo, seja no jardim de casa, em São Paulo, ou na praia, quando em férias no Guarujá. Meu pai, Paulo Cochrane Suplicy, gostava de me levar aos jogos do Santos Futebol Clube. Ele havia sido fundador e jogador amador do primeiro time do Santos F.C., em 1912, quando tinha 16 anos.

Por essa razão aprendi a gostar do Santos F.C., o campeão da técnica e da disciplina. Como torcedor, comecei a me entusiasmar com aquele time que guardo de memória, pois me deu muitas alegrias, antes da vinda de Pelé: Manga, Èlvio e Ivan, Ramira, Formigo e Zito, 109, Antoninho, Nicácio ou Álvaro, Vasconcellos e Tite. Depois foram chegando outros craques como Gilmar, Mauro, Fioti, Dalmo, Getúlio, Calvet, Clodoaldo, Jair Rosa Pinto, Pagão e tantos outros.

No final dos anos 50 e nos anos 60, o Santos havia formado um time formidável, com aquele ataque fantástico em que Dorval, Mengálvio, Coutinho ou Pagão, Pelé e Pepe maravilhavam as platéias com seus dribles e gols. Meu pai já não batia tanto a bola, ia menos aos estádios, mas assistir aos jogos do Santos na TV era uma das coisas que mais apreciava.

(…)

Depois que me casei com Marta e tive filhos, o Eduardo ou Supla, o André e o João, foi a minha vez de levá-los a ver o Santos F.C.. Os três se tornaram ardorosos fãs. A ponto de o André logo ter comprado o uniforme do Santos para o meu neto, Teodoro, que nasceu em fevereiro de 2002. Estamos todos vibrando com os novos garotos da Vila que hoje estão honrando as cores do alvinegro praiano.