Ruy Barbosa
Décio Pignatari
Ferreira Gullar
José Louzeiro
Reynaldo Jardim
Walmir Ayala
Mario Pedrosa
Carlinhos de Oliveira
José Lino Grünewald
Assis Brasil
Maura Lopes Cançado
Assis Brasil
Haroldo e Augusto Campos
Élio Gaspari
Marcos Sá Côrrea
João Máximo
Ruy Castro
Zózimo Barroso
Renato Machado
Norma Couri
Fernando Gabeira
Jânio de Freitas
GRANDES jornalistas, entre outros tantos, que passaram pelo Jornal do Brasil ao longo de seus 119 anos de existência.
Não é exagero dizer que o JB mudou a História do Jornalismo Brasileiro.
A reforma implantada em suas páginas em 1959 – ênfases em um planejamento gráfico e editorial mais arejado, com valorização da fotografia, introdução do suplemento cultural e aposta em grandes reportagens, mais apuradas que privilegiassem a informação precisa e clara – fez com que outros jornais seguissem o novo modelo.
Mais do que o sonho profissional de uma geração, como disse Gabeira em recente artigo para a Folha de S. Paulo, o JB projetou o padrão que, de uma forma ou de outra, ainda persiste no jornalismo impresso diário.
Tivemos experiências interessantes, sim. O Jornal da Tarde em 76 e o Projeto da Folha em 84.
Nenhum delas, porém, tão contundente e plena quanto à perpetrada pelo JB.
Recentemente, o empresário Nelson Tanure, que arrendou o JB por 60 anos, anunciou o fim da edição impressa a partir de 1º de setembro. Seu conteúdo vai migrar para a internet (como aconteceu há alguns anos com outro título histórico, A Gazeta Esportiva), com preço de assinatura de 9,90 por mês.
É bem verdade que problemas administrativos levaram o jornal a amargar, a partir dos anos 90, uma grave crise financeira. Sua tiragem atual estava ao redor dos 20 mil exemplares/dia.
“O JB vai sair do papel. E entrar para a modernidade” – profetizou Tanure.
Pode ser.
Mas, sinto que o Jornal do Brasil agora é parte da História que, um dia, ajudou a escrever.
* FOTO NO BLOG: arquivo pessoal