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Quintana, sempre…

Se vivo fosse, o poeta gaucho Mario Quintana estaria prestes a completar 107 anos. Morreu em maio de 1994, mas a leitura de seus poemas e crônicas permanece atual, e por vezes impactante.

Parecem feitas sob medida para as redes sociais que hoje pululam pela aí.

Um exemplo, pinçado da singela autobiografia que escreveu para a Revista IstoÉ em novembro de 1984:

“Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.”

Deveria, penso eu, constar das grades curriculares de todos os cursos, do ensino básico ao superior. Só assim, creio, as novas gerações esqueceriam os “camaros amarelos” e que tais e descobririam a fina sensibilidade da alma brasileira.

Felizmente, nem tudo está perdido. Para recuperar um tantinho esse lamentável vazio, a Editora Alfaguara, do Rio de Janeiro, promete relançar toda a obra de Quintana.

Três livros já estão nas lojas:

– O Aprendiz de Feiticeiro (1950), que inclui Espelho Mágico (1951).

– Apontamentos da História Sobrenatural (1976)

– A Vaca e o Hipogrifo (1977)

Para quem quer conhecer melhor Quintana (ou lembrá-lo), há o site comemorativo de seu centenário, disponibilizado pelo governo do Rio Grande do Sul.

Imperdível!

http://www.rs.gov.br/marioquintana

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