Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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Resenha da Copa (5)
Bola cantada.
Brasil passou fácil pela Coréia (4×1) no jogo desta segunda, pelas oitavas da Copa do Qatar.
Próximo adversário: Croácia.
Jogo na sexta, ao meio dia.
Meu palpite: a envelhecida seleção da Croácia, vice-campeã do Mundial de 2018, também não deve oferecer resistência à turma de Tite, Neymar e Cia.
Pode exigir um tantinho mais de cuidado.
Mas, não tem bola para nos fazer frente.
Em termos defensivo, os croatas são mais atentos, jogam sério, firmes e não são tão inocentes como os adversários de ontem.
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Para registro de um destaque, ficaria com o centroavante Richarlison por sua dedicação em campo.
Na comemoração do seu gol, pôs até o técnico Tite para dançar a dancinha do ‘pombo’.
Foi, digamos, curioso – e pra lá de bizarro.
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Bem legais foram as homenagens a Pelé.
Aos 10 minutos de cada etapa, estendeu-se nas arquibancadas do estádio um bandeirão com a imagem de Pelé – e toda a torcida entoou o nome do Rei do Futebol, primeiro e único.
Ao final da partida, no centro de campo, foi a vez dos atletas brasileiros empunharem outra faixa de solidariedade e força a Ele.
Pelé continua internado no Albert Einstein.
Ele merece todas aa nossas homenagens, todas as nossas orações.
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Tenho um dileto amigo que me diz estar invicto.
“Não assisti a nenhum jogo nessa Copa”.
Que malemal acompanha o noticiário do torneio por aqui, no nosso humilde Blog.
Entendo as razões do amigo.
Pra ser sincero, vou lhes dizer que também não engatei o modo ‘torcedor’, vesti a camisa amarela e saí por aí.
Vivemos tempos estranhos.
Tão estranhos.
Muito estranhos.
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E essa Copa, há que se considerar, é igualmente estranha.
Tenho a sensação de que o Brasil vai precisar jogar apenas dois bons jogos para ser campeão.
Até aqui só fizemos jogos-treinos.
De qualquer forma, a Copa, imagino, começa com Inglaterra e França no sábado.
Jogaço que nem o meu indiferente amigo vai perder…
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Arlene Sequeira Martins
6, dezembro, 2022Realmente uma Copa diferente . Todo clima de tensão que há neste país devido às eleições, país tão dividido e tão rancoroso e com tanta miséria, fica difícil ter clima festivo diante de futebol.
Sobre Pelé,merecedor enquanto jogador, sem dúvida,porém como pai ….fique a lição para todos