Foto: Arquivo Pessoal
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Respondo ao leitor Álvaro.
Ele me pergunta em qual jornal foi publicada a reportagem que fiz em junho de 1979 – e está postada em nosso site na sessão Leia Esta Canção.
Ney Matogrosso em São Paulo. Da revista ao recital
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Álvaro, meu caro, agradeço a atenção dispensada ao nosso humilde Blog.
A entrevista com Ney foi publicada primordialmente no jornal Gazeta do Ipiranga, veículo semanal com aproximadamente 50 mil exemplares, gratuito e entrega domiciliar, que circulava na região do Ipiranga e Saúde naqueles idos – e me permita – gloriosos tempos.
Não tenho lá grande certeza – porque eu, repórter na área de cultura, vivia num corre danado pra livrar uns troquinhos a mais – mas, é provável que eu tenha encaminhado o conteúdo para tabloides especializados, de vida curta, que circulavam por brevíssimas edições em SP e logo desapareciam.
O recorte que publiquei aqui no Blog é da Gazetinha, de sublime lembrança para mim. Pois, lá trabalhei por cerca de 30 anos, fiz amigos imprescindíveis à minha formação profissional e cidadã.
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Preciso agradecer.
Sem querer, o leitor me trouxe lindas lembranças.
Vivíamos em outro mundo, meu caro.
Não sei se melhor ou pior, diria mais intenso e, apesar dos f=generais-ditadores de plantão, esperançoso.
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Permita-me, pois, lhe dar um contexto daquele encontro.
Ney tinha 38 anos.
Estava realinhando sua vida artística depois do estrondoso sucesso que alcançou com o grupo Secos e Molhados.
Sua carreira solo estava em alta. Mas, ainda não era algo consolidado.
Ney sempre foi único, provocador, maravilhosamente fora dos padrões.
Imprevisível.
Depois de três álbuns solos – Pássaro (1975), Bandido (1976) e Pecado (1977) -, bem recebidos pela crítica, mas com vendagens discretas para a época, Ney gravou o vigoroso Feitiço (1978) que serviu de base para o show que apresentaria em São Paulo naquele fim de semana e se estenderia, em temporada, por todo o Brasil.
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Era a primeira vez que entrevistava o cantor, numa exclusiva.
E me surpreendeu a timidez de Ney ao falar sobre sua meteórica trajetória.
Um homem humilde, de gestos concisos, discreto, lúcido sobre as funções do artista á época; por tudo, bem diferente daquele que se apresentava ousado e provocante quando em cena.
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O encontro se deu no escritório da Warner na rua Álvaro Guimarães em Pinheiros, bairro paulistano.
Desconfio que fiz uma bela entrevista.
Saí de lá todo_todo…
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Valeu Álvaro.
Grato pela presença no Blog.
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* Uma das músicas do disco/show:
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Walter Silva
15, fevereiro, 2023Maravilhosa lembrança!!!
Lembro bem dessa reportagem… eu estava com você! Abs