Foto: Divulgação
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Morreu nesta quinta (dia 23), em São Paulo, o técnico Rubens Minelli, aos 94 anos.
Minelli está entre os grandes nomes do futebol brasileiro.
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Ele começou sua carreira no esporte como jogador no Clube Atlético Ypiranga.
Seu primeiro título nacional, já como treinador, foi no Palmeiras em 1969.
Conquistou o torneio Roberto Gomes Pedrosa, um campeonato que precedeu o Brasileirão nos moldes como hoje conhecemos.
Na capital paulista, passou pelos quatro grandes: além do Palmeitas, Corinthians, Portuguesa e São Paulo).
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Viveu sua fase áurea e meados dos anos 70.
Foi tricampeão brasileiro em 75 e 76 pelo Inter e em 77 pelo São Paulo.
Era nome certo para comandar a seleção brasileira na Copa de 78, mas foi preterido pelo novato e flamenguista capitão Cláudio Coutinho.
Não, não havia ainda a SporTV, mas o lobby dos cariocas na CBF e a Flapress já faziam barulho.
Coutinho não levou o jovem Paulo Roberto Falcão, o melhor jogador brasileiro à época.
Deu no que deu.
Voltamos como campeões morais, na fala do capitão.
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Vejo muito da influência de Minelli nos trabalhos de Muricy e Felipão.
Um futebol mais pragmático, baseado na força, na organização e objetividade.
É uma impressão que tenho.
Se bem me lembro, Muricy trabalhou com ele no São Paulo quando ainda era jogador.
Luiz Felipe Scolari , ainda em início de carreira, foi indicado por Minelli para trabalhar no futebol árabe.
Ambos se conheceram no Rio Grande do Sul.
Minelli treinou os dois grandes gauchos, Inter e depois o Grêmio.
O técnico aposentou-se no Avaí em 2003, como superintendente.
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Se me permitem, um senão.
Fiquei surpreso com a modesta repercussão na mídia esportiva sobre o falecimento do Rubens Minelli.
O brasileiro tem memória curta também nas lides futebolísticas.
Lamento que o triste fato não ganhou a dimensão devida pela enorme contribuição do paulistano Rubem Minelli para o futebol brasileiro em uma de nossas fases mais luminosas.
Essa é uma reverência mais do que obrigatória.
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O que você acha?