São Paulo comemora o 456º aniversário,
com programação discreta de festividades.
Ao que me consta, logo cedo houve um
passeio de bike pelos pontos turísticos
da cidade e as outras cerimônias e
eventos de praxe.
Feriadão.
E os shoppings, a praia dos paulistanos,
devem estar abarrotados.
A cidade tem lá suas manias.
É cosmopolita, sem deixar de ser provinciana,
mesmo figurando entre as três maiores do mundo.
aliás, seu dia-a-dia e o da sua gente
inclusive são reverenciados na novela
global da sete, Tempos Modernos.
Pelo que leio nos noticiários, a audiência
dos demais estados do País está estranhando
as tribos urbanas que compõem o entrecho
da história. O texto num ritmo próprio
à linguagem teatral também parece
causar alguma estranheza.
Não sou especialista na área.
Nem ouso entrar no mérito da questão.
Só digo que tem sido divertido ver o sacrifício
de atores e atrizes cariocas para trocar
o chiado dos “esses” e dos “erres” pelo
nosso sotaque rude e nossas gírias típicas:
— É nóis na fita, mano!
De qualquer forma, depois do amplo
domínio do carioquês, da dancinha indiana,
dos descamisados reinarem na novela da sete,
a iniciativa é válida e bem-vinda.
Até porque ultimamente Sampa, que já foi
a abençoada Terra da Garoa, só tem ocupado
espaço na mídia pelo caos urbano que as chuvas
e as enchentes provocam
nos quatro cantos da metrópole.
Um problema secular para o qual
parece não haver solução, mesmo com todo
desenvolvimento e avanços tecnológicos…
** Foto no blog: Caio Kenji