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Santa Madre Paulina *

“Nunca jamais desanimeis, embora venham ventos contrários. Tende grande confiança em Deus e em Maria Imaculada. Permanecei firmes e ide adiante” – Santa Madre Paulina

A vida dos santos é sempre uma imitação da vida de Cristo.

Não são eles que escolhem.

São escolhidos.

A força dos eleitos está no abandono total à vontade de Deus.

Tudo tem começo com um gesto radical.

É a resposta a um pedido que não pode ser obscura, ambígua.

Um sinal percebido entre mil outros, não marcado pela tempestade, nem pelo terremoto, nem pelo fogo.

Suave como o murmúrio de uma brisa entre as árvores.

É o que basta para que o santo corte as amarras que o prendem ao mundo.

Zarpe para portos que não conhece, que não sabe se existem, num mar de horizonte imenso ao qual o impelem as velas plenas de sua fé e de sua esperança.
Pessoa e Deus, juntos, a criatura e o Criador, a percorrer uma aventura sempre nova.

Resta ao santo um único precedente, um único rastro: a vida do Salvador.

Diferente de tudo que viveu porque imersa na diversidade do espaço e do tempo.

Ao mesmo tempo cada vez mais igual porque, se as vias de Deus são infinitas, só existe uma maneira de chegar a elas.

Depois de Caná, depois dos amigos e das terras férteis junto ao rio, vem a subida da montanha, o peso da cruz que fere os ombros, a solidão com o fim de todo sinal, a morte.

E, finalmente, a ressurreição no seio do Pai.

Não é o santo que escolhe o cumprimento do trajeto, os tempos, os lugares, as circunstâncias.

Tudo se constrói, momento por momento, entre o total abandono da pessoa e o desígnio do Senhor, no mesmo amor que levou o Pai a salvar o mundo por meio do sacrifício do seu Primogênito.

Neste 9 de julho, data consagrada à sua devoção, Santa Madre Paulina lembrai os céus serenos de sua Vígolo. Lembrai a obra que construíste no Brasil, onde semeaste o amor aos desvalidos em sua plenitude. Renovai nossa fé a cada manhã, Santinha do Ipiranga. E rogai por nós. Agora e sempre. Amém.

* Breve adaptação do livro “Madre Paulina Entre o Carisma e a Obediência”, de Guido Lorenzi. Foto no blog: Jô Rabelo

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