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Sinal dos tempos

Foto: Arquivo Pessoal

Respondo ao amigo Escova comentários que fez sobre posts recentes.

Sempre em tom de provocação, ele faz referência à crônica de quinta (Hemingway e a tal camiseta literária) e, em tom de provocação e deboche, lembra que “nos tempos idos em que dividíamos a mesma Olivetti na velha redação”, eu tinha uma camiseta cinza-chumbo com a inscrição: Não Importa

Sinal dos tempos, caro amigo distante.

Concordo que não havia nada de literário na frase.

Filosófico? Menos ainda.

Uma (in)certa liberdade de seguir seguindo à revelia das convenções? Talvez.

Nosso mestre e guru, o Marques, dizia que éramos “jovens e inconsequentes”.

Na verdade, achei o trapinho numa banca por um preço justo – e divertido.

Só isso.

Ah, escrevi sobre a tal camiseta, sim.

Bem lembrado.

Clique no título abaixo:

O tobogã e nós

De resto, o amigo me pergunta o paradeiro de Diana Pequeno que ilustrou musicalmente o post de o post de terça – 20 minutos.

Rapaz, não faço a menor ideia.

Mas, à época em que apareceu, eu a entrevistei – e jurava que seria uma das grandes cantoras da MPB.

Meados dos anos 70.

Ela lindamente cantava uma versão daquela música do Bob Dylan, lembra?

Pois é, caro Escova.

Resistimos.

Feitos de sonhos e memórias.

Abraçaço.

Ainda nenhum comentário.

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