Então…
Quem é é. Quem não é, o vento leva.
Queiramos ou não, a cerimônia de abertura dos Jogos do Rio de Janeiro foi um belo espetáculo.
Vi pela TV, pois como já disse em post anterior, não sou um ser olímpico – e já não tenho idade para essas ousadias.
(Para vocês terem uma ideia da minha longevidade, vou lhes dizer que assisti à abertura dos Jogos Pan-americanos de São Paulo, em 1963. Era garoto, e lembro que voltei pra casa, feliz da vida, com as conquistas que fiz. Colecionava carteiras de cigarros, e achei diversas marcas estrangeiras entre as cadeiras do Pacaembu)
Enfim…
Sobre a festa de ontem, tentarei ser breve. Foi coberta de acertos, e os deslizes foram mínimos.
Vou destacar as cinco participações que mais gostei:
01.Paulinho da Viola cantando o Hino Nacional ao violão. Que elegância!
02.Gisele Bündchen desfilando ao som de ‘Garota de Ipanema’, com o filho de Tom Jobim ao piano.
03.A magistral orquestração para a música de ‘Construção’, de Chico Buarque, que serviu de trilha para a belíssima performance de um corpo de bailarinos.
04.Regina Casé e Benjor animando a festa ao som de “País Tropical’. O Maracanã caiu no gingado. Salve Jorge!
05.A escolha de Vanderlei Cordeiro de Lima como o atleta símbolo para acender a tocha olímpica. “Foi a minha medalha de ouro”, disse ele. Mais do que merecida e justíssima homenagem ao maratonista.
A lastimar-se, a ausência do atleta do século, o Rei Pelé, em recuperação de duas operações no quadril.
E a presença de um Impostor na tribuna de honra das autoridades, visivelmente constrangido. Xô, assombração…
É isso!