Saiu a convocação.
Os 23 indicados por Felipão para representar o Brasil na Copa.
Sem graça pra caramba!
Nenhuma novidade. Tudo dentro do previsível.
Até porque se trocássemos uns doze por outros dozes, desconfio, não faria a menor diferença.
Concordam?
Se discordarem, podemos dar início aqui a um converse, típico desses programas esportivas de fim de noite – as tais mesas redondas e afins…
Muito blábláblá e pouca informação…
II.
Mudando de pato pra ganso (em caixa baixa mesmo porque não são os boleiros esquecidos), retomo o personagem da crônica de ontem, o saudoso AC, porque o grande Escova, também repórter e parceiro daqueles idos, botou reparo em um aspecto que não abordei no texto.
Não é que o AC não reconheceu a massa de trabalhadores que amanhece o dia enfrentando a dureza do transporte público rumo ao trabalho. Não é bem isso.
Naquele amanhecer, e sem dar o rebate com outra cachacinha da boa, ele ainda estava no delírio da noite anterior.
Não?
Nem eu…
III.
Exige também o Escova que eu esclareça outro detalhe do episódio. Só assim os prezados leitores poderão melhor entender o, digamos, perfil do homem que lhe inspirou na arte do “xavecar é preciso”
Seguinte.
Naquela noite do transtorno etílico, AC emprestou o seu glorioso Corcel para um desconhecido no balcão do boteco em frente à Estação de Trem de Santo André. AC mandou o distinto novo amigo ir para casa dormir enquanto o próprio ‘arriava os quatro pneus e o desgastado capô’ ali mesmo nos ladrilhos do bar.
Detalhe importante: o felizardo só devolveu o Possante na semana seguinte quando, finalmente, descobriu em que jornal AC trabalhava quando estava sóbrio.
Se fosse outro, talvez estivesse com o carro (ou o que restara dele) ainda hoje.