Foto: Divulgação
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Bem-vindo Gilberto Gil!
Que o melhor desta Pauliceia desvairada o receba como bem merece o nobre imortal.
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O bom baiano chega a São Paulo para quatro apresentações do megashow Tempo Rei.
A primeira apresentação é hoje, no Allianz Parque.
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Trata-se, segundo o artista, de sua despedida das grandes turnês e temporadas.
Aos 82 anos, Gil diz que é momento de dar um tempo maior para si e a família, para um desfrute maior da existência para além da carreira.
Em tese, foi o que entendi das diversas entrevistas e reportagens que li sobre o espetáculo.
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Gil e trupe já andaram por Salvador e Rio de Janeiro, com grande repercussão.
Inevitável e justo reconhecimento.
Gil é um dos grandes da nossa música popular.
São 60 anos de estrada (pelas minhas contas).
E é bem nos passos e nos reguardos desta longa jornada que o show se baseia. Um tanto de retrospectiva, outro tanto de reflexão. Histórias e conquistas documentadas em marcantes canções e também em imagem.
Uma celebração.
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“Tempo Rei”, a música que dá título às apresentações, é lindíssima. Umas das minhas preferidas do enorme repertório de Gilberto Gil.
As datas dos shows. Hoje e amanhã. Mais: 25 e 26 de abril. Sempre no estádio do Meu Verdão.
(Ô privilégio!)
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Termino dizendo que é uma despedida, mas não um adeus.
Gil promete continuar compondo, tocando e cantando como sempre fez vida afora. Só que vai restringir a produções menores, mais intimista, de quando em quando.
Já escrevi aqui. Mas não custa repetir:
Gil sempre nos surpreende, emociona, encanta.
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Mas gostei mesmo do que escreveu Renato Terra em sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo:
“A obra de Gil também é sobre liberdade, comportamento, consciência racial, amor, espiritualidade e muitos outros temas que vão além”.
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O que você acha?