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The Voice Brasil

Lulu Santos chorou durante a última apresentação, na quinta passada, de The Voice/Brasil.

E chorou copiosamente desde os primeiros acordes de “Apenas Mais Uma de Amor”, canção de autoria do próprio Lulu, interpretada por três rapazes do time de Daniel.

(Os nomes agora me escapam, mas no site do The Voice são fáceis de achar.)

Foi mesmo uma apresentação caprichada, tocante mesmo. Diria que foi o ponto alto do bom programa exibido na quinta passada que me fez repensar algumas questões em termos dos rumos de nossa música popular.

Quanta gente de talento anda batendo ponto naquele palco – e que coisa magnífica vê-los correr atrás de um sonho translúcido e promissor. Mais do que isso, enfiam o pé na estrada para transformar esse sonho em gratíssima realidade.

II.

Para este velho repórter, que durante mais de 20 anos escreveu sobre o assunto, é mesmo um alento vê-los e, principalmente, ouvi-los.

Vou lhes confessar.

Este rabugento escrevinhador andava desenxabido e triste. Desconfiava, pelo o que ouvia nas rádios e na TV, que nada de bom havia pela aí. E que alguns grandes equívocos sonoros – não citarei nomes, nem gêneros para não cometer injustiça com os que não forem citados – eram as únicas trilhas sonoras dos nossos tempos.

Ledo e agradável engano!

Como atestou poeticamente lá nos antigamente o desaparecido Belchior, na voz da inesquecível Elis Regina:

“O novo sempre vem.”

III.

Hoje à noite, tem mais…

IV.

MUDANDO de conversa, e retomando o papo de ontem sobre os recentes acontecimentos em Brasília, vale conferir a coluna de hoje, ainda na Folha de S.Paulo, do jornalista Jânio de Freitas.

Chama-se:

O Show dos Erros

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